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quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Chuva, no encerramento do tríduo? (por São Dom Bosco)

 


Dom Bosco pregou o tríduo na festa da Assunção, na paróquia rural de Montemagno, perto de Turim, Itália. Uma seca implacável ameaçava arruinar as plantações de batata, a principal produção do país.

Eis, então, que no sermão de abertura do tríduo, Dom Bosco anunciou: “Meus irmãos, se vierdes, generosamente, durante esses três dias, ouvir a palavra de Deus e purificardes a vossa consciência com uma boa confissão, eu prometo que haverá chuva, logo no encerramento do tríduo.” Quando o orador desceu do púlpito, o padre, fora de si, se aproximou e disse: “Dom Bosco, o que foi que o senhor prometeu? Chuva para o encerramento?”

─ “Eu disse isso?” ─ interrogou Dom Bosco, surpreso.

A igreja lotava em cada um de seus sermões. Os confessionários foram tomados de assalto, ficando atulhados. Todas as pessoas que podiam receber a Eucaristia comungaram na manhã da Assunção. À tarde, no momento do encerramento do tríduo, a igreja estava superlotada. Enquanto isso, do lado de fora, o sol desafiava a todos, num céu, sem nuvens.

Um pouco inquieto, quando Dom Bosco subiu ao púlpito, no final do Magnificat, mandou o sacristão inspecionar o céu, enquanto ele sussurrava esta oração: “Boa Mãe, vós não podeis decepcioná-los; vede o seu zelo, o seu desvelo! O sacristão retornou, dizendo a Dom Bosco: “Há no horizonte uma nuvem grandona, com a forma de um chapéu de policial, mas nada de muito sério”. Dom Bosco subiu ao púlpito. Antes de completar dez frases do sermão, ouviu-se um fortíssimo estrondar de trovão e uma chuva salutar e impetuosa pôs-se a cair!

FONTE: P. Jean-Marie em La clé du Trésor (A Chave do Tesouro), no Relatado no Florilégio Mariano de 1980 do Irmão Albert Pfleger, Marista e também em: São João Bosco (1815-1888).


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