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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Visão de Anna Catharina Emmerich sobre a Igreja (7)

7. Vê a obra dos espíritos maus na falsa igreja. (12 de Novembro de 1820)

Viajei por um país escuro e frio e cheguei a uma grande cidade. Ali dentro vi de novo a estranha grande fábrica da igreja; mas tenho visto que ali não há nada de santo, senão inumeráveis espíritos planetários (segundo Ana, estes são espíritos imundos, provenientes das classes mais baixas de anjos e de pouco poder, não tão culpados pela queda) que trabalhavam em torno dela. Vi tudo isto como se fosse real, de modo parecido, fazer-se uma obra eclesiástica católica de comum acordo entre os anjos, os santos e os cristãos; mas aqui as formas empregadas eram mecânicas, e as ajudas e os meios de outra espécie.
Vi subir e baixar e enviar raios e luz por muitos espíritos planetários cobre aquela gente que trabalhava. Tudo se fazia e resultava segundo a pura razão humana. Vi lá acima, nas altas regiões, como um espírito fazia linhas e desenhava figuras e como depois aqui na terra se executava, porque via que um abria os alicerces e fazia aberturas ou planos. Tenho visto que a ação destes espíritos planetários, que trabalham para si e para essa grande fábrica, como estendiam seu influxo maléfico às mais remotas comarcas.
Tudo aquilo que parecia necessário ou só útil à fabricação e existência desta igreja, vi excitá-lo e pôr-lo por obra nos mais apartados lugares e distâncias e vi porem-se de acordo homens e coisas, ensinos e opiniões para cooperar à esta obra. Tinha em todo esse quadro um pouco de admiravelmente egoístico, de orgulhosamente seguro e violento; e que tudo teve sucesso o vi num quadro múltiplo de coisas; mas não vi sequer um só anjo ou um santo coincidindo à obra. O quadro que vi era grandioso e perverso.
Vi também bem mais longe e por trás daquele assento ou trono, um povo feroz armado de picaretas, e um rosto feio que sorria e dizia: "fabrica do modo mais sólido que puderes; nós a destruiremos". Penetrei ademais numa sala grande daquela cidade onde se celebrava uma cerimonia odiosa, uma horrível e falsa comédia. Tudo estava pintado de negro. Um foi posto dentro de um caixão e depois ressuscitou.
Ele estava presente em pessoa e levava no peito uma estrela. Parecia que isto significava uma ameaça de que assim sucederia. Vi dentro ao diabo em mil formas e figuras. Tudo era densa e escura noite: aquilo era horrível.

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